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Paraíso Tóxico

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Paraíso Tóxico
instalação
Manta asfáltica, sacolas plásticas, água, água sanitária, fitas led e sala digital.
450x200m
CCCB, São Paulo, 2021
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link

Plástico, piche, água, uma página na web, desinfetantes e um carro devorado pelo mar. A obra Paraíso Tóxico, estabelece um diálogo com espaço expositivo, interconectando-se, sem apontar conclusões, não há nelas ficção, antes disso o conjunto de trabalhos compõem fragmentos do agora evidenciando sua potência literal e mágica. O espaço é ampliado por meio de uma sala digital, acessada via código QR, sua cor fantasmagórica banha o corredor do prédio em verde. Do lado oposto, três obras dispostas na parede, relacionam-se por contraposição cromática e material. Da instabilidade líquida e reflexiva do piche preto à luminosidade atrativa e repulsiva das faixas de led, as obras indicam uma relação não hierarquizada e amoral entre sintético e “natural”. Um ciclo vicioso-virtuoso de utopia, distopia, prazer, vida e devastação.